Campo Grande (MS): O Delegado Geral da Polícia Civil, Adriano Garcia Geraldo, participou na tarde desta quinta-feira (11) de uma reunião para discutir o atual cenário do aumento de casos de covid-19 em todo o País. O encontro visou o debate de estratégias de enfrentamento à pandemia, a fim de evitar o colapso no sistema de saúde público e privado no Mato Grosso do Sul.
Estiveram presentes na reunião, realizada no Ministério Público, o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Magno Benites de Lacerda, Prefeito da Capital, Marcos Marcello Trad, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul, Mansour Elias Karmouche, Bianka Karina Barros da Costa, Secretária-Geral do MPMS; Cel. Hugo Djan Leite, Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros; Cel. Marcos Paulo Gimenez, Comandante-Geral da Polícia Militar; Cristiane Mourão Leal dos Santos, Coordenadora do GAECO/MPMS; Fabio Rogério Rombi da Silva, Defensor Público-Geral do Estado; Mansour Elias Karmouche, Presidente da OAB/MS; Valério Azambuja, Secretário Municipal de Segurança e Defesa Social; Janine de Lima Bruno, Diretor-Presidente da Agetran; Carlos Guarani, Gerente de Fiscalização de Trânsito; Henrique Wancura Budke, Prefeito de Terenos e Diretor da Assomasul; Cândice Gabriela Arósio, Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho; Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa, Chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justiça; Ricardo de Melo Alves, Coordenador do Centro de Pesquisa, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI/MPMS); e Romão Avila Milhan Junior, Presidente da Associação Sul-Mato-Grossense dos Membros do Ministério Público.
- Foto: Lucilene Souza
- Foto: Lucilene Souza
- Foto: Lucilene Souza
- Foto: Lucilene Souza
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, ressaltou que, a partir de hoje, as forças de segurança já estarão nas ruas da Capital de forma preventiva, e intensificarão as ações a partir do próximo domingo (14), data em que se inicia o novo toque de recolher. Ele destacou o reforço na Segurança Pública “inclusive com os alunos que estão nos cursos de formação não só para atuar para atuar na Capital, onde temos a maior parte da população do Estado, mas principalmente naqueles lugares onde pode gerar demanda por novos leitos”.
Ele também destacou a necessidade de aumento na fiscalização de trânsito, “porque o trauma é o que ocupa leito, e na orientação dos estabelecimentos”.
O Delegado Geral da PCMS, Adriano Garcia Geraldo, destacou que a Polícia Civil irá disponibilizar equipes, tanto na sexta-feira (12), quanto no sábado (13), como forma de atender as demandas decorrentes das ações das demais forças de Segurança.
“Estamos colhendo todas as informações que chegam sobre festas clandestinas. Pedimos que aqueles que tiverem essas informações, que repassem para nós. A Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) está extremamente atuante, para que a gente possa coibir esses eventos desde o início”, enfatizou o chefe da PCMS sobre efeito pedagógico que as ações geram.
O novo horário do toque de recolher tem validade de 14 dias, ou seja, segue de 14 a 27 de março, quando será reavaliada a situação epidemiológica da covid-19 em Mato Grosso do Sul.
Durante o horário do toque de recolher, somente poderão funcionar os serviços de saúde, transporte, alimentação por meio de delivery, farmácias, funerárias, postos de gasolina e indústrias.
Aos sábados e domingos, os serviços que não são classificados como de natureza essencial terão regime especial de funcionamento. Só poderão abrir e atender o público entre as 5 e 16 horas.
Durante os horários e dias de funcionamento das atividades e serviços autorizados, os estabelecimentos deverão operar com o limite máximo de 50% de sua capacidade instalada, respeitando o distanciamento mínimo de um metro e meio entre as pessoas presentes no local.
Em razão do alto risco de contaminação, fica proibida a realização de eventos, reuniões, shows e festividades em clubes, salões e afins em locais onde o espaço físico não permita o respeito às regras de biossegurança.
Com informações da Assecom MPMS