CAMPO GRANDE (MS): Apesar de noticiado por uma rádio desta Capital que a cidade de Paranhos (MS) se encontra com baixo efetivo policial depois da morte do Investigador de Polícia Judiciária AQUILES CHIQUIN JUNIOR em 14 de junho passado, em razão do medo de Policiais Civis que se negam a trabalhar naquele município, tal informação é improcedente considerando que as vagas em razão da saída de alguns policiais daquela unidade foram imediatamente repostas, ficando a Delegacia de Polícia com o mesmo efetivo que possuía anteriormente. O efetivo de cada município é apontado levando-se em consideração não só a população local, mas também o número de tipo de ocorrências policiais. No caso daquela região fronteiriça, existe uma Força Tarefa formada por várias instituições policiais que estão atuando intensivamente para a diminuição da violência, contando ainda com a colaboração da Polícia Nacional Paraguaia.
Alguns policiais foram removidos para outras unidades no Estado em razão de ameaças recebidas, sendo este o protocolo comumente utilizado pela Polícia Civil para proteção de seus comandados. O rodízio de policiais, principalmente em zona de fronteira é procedimento comum tanto para a proteção desses policiais quanto para renovar o ânimo nas apurações de crimes e prisão de autores.
A Direção da Polícia Civil entende que a motivação das ameaças e até de crimes praticados contra policiais civis têm o foco no trabalho executado por esses profissionais contra o crime na região, que se recente pelas ações positivas do trabalho policial que leva ao prejuízo às organizações criminosas, causado pelas prisões e apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul.
No caso de Paranhos, a investigação da morte do policial Aquiles Chiquin Junior está sendo investigada pela Polícia Civil que já identificou criminosos envolvidos com o fato, mantendo os detalhes ainda em sigilo para que não haja prejuízo dos trabalhos.
Mesmo com a saída e a chegada de novos policiais na Delegacia de Polícia de Paranhos, a cidade se encontra dentro da normalidade de segurança que sempre teve.
A Polícia Civil alerta a população de que, considerando o valor-notícia dos fatos que envolvem a instituição e seus membros, é sempre repudiado o exagero feito por alguns veículos de comunicação que, não tendo compromisso com a verdade, não procuram a outra versão dos fatos, não se importando em criar uma sensação de insegurança na comunidade. A instituição, através de sua Assessoria de Comunicação ou até mesmo das Autoridades Policiais que investigam os fatos, se coloca à disposição dos profissionais de imprensa para quaisquer esclarecimentos sobre os fatos ou até para explicar que informações pontuais não possam ainda ser veiculadas para não causarem prejuízo às investigações.