NOVA ANDRADINA (MS): A Polícia Civil de Nova Andradina identificou os três autores de um homicídio ocorrido no dia 13 de março do ano passado. JEAN ZABALA DE MORAES (22); REGINALDO PAREDE MIGUEL, vulgo “Pepita” (20) e um adolescente de 17 anos espancaram VALTER VINÍCIUS DE SOUZA, morador da zona rural do município.
Conforme a investigação, Valter foi visto pela última vez, quando saiu para cortar cabelo com a quantia de R$ 250 na carteira. Ao amanhecer do domingo, a família recebeu a notícia de que estava internado no Hospital Regional em estado grave e seria removido ao Hospital da Vida de Dourados. À noite, por volta das 21h00min, ele veio a óbito, vítima das agressões físicas que lhe causaram traumatismo crânio encefálico. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, por volta das 5h, ainda com vida, mas inconsciente e não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, os investigadores do Setor de Investigações Gerais – SIG da 1ª DP de Nova Andradina desenvolveram uma série de diligências e obtiveram êxito em identificar os três envolvidos no crime.
O adolescente inicialmente alegou ser apenas uma testemunha ocular do crime e que não teria participado. Posteriormente, acabou por confessar que também agrediu a vítima apontando os outros dois como agressores principais. Contudo, o caso só foi esclarecido após a prisão de JEAN ZABALA DE MORAES na cidade de Dourados, por força de prisão temporária requerida pela autoridade policial de Nova Andradina e deferida pelo Juízo Criminal da Comarca.
Ele havia mudado da cidade após o crime e seu paradeiro era ignorado. Jean reservou-se no direito de apenas manifestar-se em juízo, mas foi apontado pelos outros dois companheiros como o principal agressor da vítima O terceiro envolvido, REGINALDO PAREDE MIGUEL, vulgo “Pepita” foi identificado por último. Atualmente preso no Estabelecimento Penal de Nova Andradina por outro motivo, também negou as agressões e se intitulou como testemunha ocular do crime, em versão contraditória à cognitiva.
Jean e Reginaldo encontram-se presos e à disposição da Justiça. O primeiro por força de prisão preventiva decretada pelo Juízo Criminal da Comarca, o segundo deverá aguardar manifestação do representante ministerial. O adolescente deverá responder pelo ato infracional cometido nos termos do ECA.
A Polícia Civil já concluiu o Inquérito Policial, o qual será remetido ao Poder Judiciário para apreciação pelo Ministério Público e entende que o caso foi devidamente esclarecido e a investigação criminal encerrada.