A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos (DEFURV), esclareceu e prendeu em flagrante, nesta segunda-feira, 10/04, o autor de um roubo a um motorista de aplicativo ocorrido na madrugada de domingo em Campo Grande-MS. A ação ocorreu no âmbito da Operação Metrópole, desencadeada em caráter permanente pela DEFURV, com a finalidade de coibir e intensificar o combate aos crimes de furtos e roubos de veículos na capital.
O caso aconteceu na madrugada de domingo (09/04), quando quatro jovens embarcaram em um carro de aplicativo, ao voltarem de uma festa. Durante o trajeto, de posse de uma arma de fogo e de uma faca, os criminosos anunciaram o roubo, exigindo o carro e pertences pessoais do motorista, que, assustado, desceu do veículo, fugiu a pé e procurou a Delegacia.
Ao serem acionados, os policiais da DEFURV iniciaram trabalho investigativo, com a finalidade de esclarecer o crime. Algumas horas mais tarde, o veículo foi recuperado abandonado em via pública.
O carro foi submetido a exame pericial, a partir do qual a investigação seguiu e os policiais chegaram a identidade de um suspeito. Ao ver a foto dele, a vítima prontamente o reconheceu e inclusive detalhou a participação dele na ação.
Sabendo disso, os policiais passaram a procurá-lo, quando, já no fim do dia de ontem, localizaram o criminoso, de 18 anos, no momento em que chegava na casa da mãe dele, no bairro Nova Lima. Após a prisão, os policiais puderam identificar os comparsas que participaram do crime, sendo três menores, dois deles de 17 anos e outro de 15 anos, o qual também foi localizado pelos policiais e encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ), enquanto os outros dois seguem foragidos.
O maior preso foi encaminhado à DEFURV, onde confessou o crime. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de roubo majorado pelo concurso de pessoas (art. 157, § 2º, II, CP) e corrupção de menores (art. 244-B, ECA). Agora, ele deverá passar por audiência de custódia, onde a Justiça decidirá se responderá ao processo preso ou em liberdade.