A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia de Polícia de Anaurilândia, prendeu na tarde desta quarta-feira (03/12) um homem procurado por ter matado a ex-esposa e o então namorado dela, em Floraí (PR). O crime, marcado por extrema violência, teve grande repercussão à época.

O crime em Floraí (PR)
Segundo as investigações conduzidas pela Polícia Civil paranaense, no dia 15/12/2023, o autor invadiu a residência da ex-companheira Maria Luiza Maian (48) e a matou dentro de casa, motivado pela não aceitação do fim do relacionamento. Em seguida, deslocou-se ao centro da cidade, onde localizou o namorado da vítima Antônio Mansano Junior (45) — que trabalhava como motorista de transporte escolar — e o executou dentro de um ônibus, durante o serviço. Após os crimes, J.S.D.P. (48) fugiu do Paraná e passou a viver de maneira clandestina, para evitar sua captura.
Fuga e permanência em Anaurilândia
Depois de transitar por diferentes cidades, o autor mudou-se para Anaurilândia há cerca de um ano, onde buscava manter vida discreta e utilizava identidade adulterada. Durante diligências de rotina, a Polícia Civil local identificou indícios de que o indivíduo poderia ser um foragido de alta periculosidade.
A investigação avançou com o apoio da Delegacia de Polícia Civil de Loanda (PR), que confirmou oficialmente que o homem era, de fato, o autor do feminicídio e homicídio ocorridos em Floraí-PR.
Captura na zona rural
Com as informações consolidadas, a equipe policial deslocou-se até a zona rural de Anaurilândia, a aproximadamente 50 km da área urbana, onde o foragido foi localizado e preso. Ele estava há quase dois anos fugindo das forças de segurança. A ação foi realizada com eficiência e sem incidentes.

Atuação da Polícia Civil
O Delegado de Polícia Civil de Anaurilândia-MS, Anderson Farias, ressaltou o empenho da equipe na retirada do criminoso de circulação. “Nossos policiais têm trabalhado com dedicação para garantir que fatos graves como esse não permaneçam impunes. Indivíduos que já demonstraram sua alta periculosidade social precisam responder por seus crimes, e nosso compromisso é assegurar que a lei seja cumprida”.
O preso será apresentado à Justiça e permanece à disposição para os procedimentos legais cabíveis.
