CAMPO GRANDE (MS): A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários – DEDFAZ, através do Setor de Investigação Gerais – S.I.G., em atuação ao combate do chamado “GOLPE DO ENVELOPE VAZIO”, por Associação Criminosa que agia de dentro do Presídio de Campo Grande, localizou e recuperou um trator Ford, um tanque para pulverização de lavoura, uma grade de arrastão de 16 discos e uma roçadeira.
Dois produtores rurais de Jardim e Ponta Porã anunciaram no OLX a venda dos veículos e implementos, e foram contatados por membros da quadrilha via telefone celular. Iludidas por meio de falsos depósitos bancários nas respectivas contas, as vítimas remeteram os produtos para Campo Grande antes da confirmação efetiva do crédito.
Os autores foram identificados como: DONIZETE DE ALENCAR, vulgo “GATO”, mentor do golpe; MARCIANO DE PONTES, vulgo “ROLISTINHA”, um indivíduo até o momento conhecido apenas como “RAFAEL”, EDSON DE OLIVEIRA DE JESUS, JOÃO CARLOS DA SILVA e DIMAR FERREIRA DE SOUZA, vulgo NIHIL (foragido da Justiça e com 6 mandados de prisão em aberto).
DONIZETE DE ALENCAR, vulgo “GATO”, detentor de longa ficha criminal, cumpre atualmente pena por Estelionato e de dentro do Presídio negociou com as vítimas a compra dos produtos, mediante utilização clandestina de um telefone celular com acesso à internet, o qual também era utilizado para manter contato com os demais membros do grupo criminoso.
MARCIANO DE PONTES, vulgo “ROLISTINHA”, EDSON DE OLIVEIRA DE JESUS, JOÃO CARLOS DA SILVA e DIMAR FERREIRA DE SOUZA, vulgo NIHIL, eram os responsáveis pelo recebimento, guarda e comercialização dos veículos e implementos agrícolas.
A DEDFAZ prossegue com as investigações no intuito de identificar eventuais outros crimes cometidos pela quadrilha. Outrossim, a Polícia Civil alerta os produtores rurais do Estado sobre o foco de criminosos em Tratores e outros tipos de máquinas e implementos agrícolas, visados por serem de alto valor, pouco fiscalizados, de uso primordialmente rural (muitas vezes em locais ermos) e sem controle cadastral, o que contribui para comercialização ilícita.




