LADÁRIO (MS): Na tarde desta segunda-feira (18), policiais civis da Delegacia de Ladário deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal em face de ADILSON ARAÚJO DE CARVALHO (32). Os Policiais Civis realizaram diligências e localizaram e prender o criminoso no centro da cidade de Corumbá.
No dia 14 de agosto de 2018 fora registrado Boletim de Ocorrência na Delegacia de Ladário narrando a prática de estupro de vulnerável. Adilson teria engravidado uma adolescente de 11 anos de idade, culminado com a Instauração de Inquérito Policial e várias diligências.
Após a conclusão do Inquérito Policial, com oitivas da vítima, testemunhas e indiciamento do suposto autor, estando presentes indícios de autoria e materialidade, o Delegado Titular de Ladário, Dr. Rodrigo Blonkowski representou pela prisão preventiva de Adilson no dia 16 de agosto de 2018.
Inicialmente sua prisão foi negada pelo Poder Judiciário após manifestação do Ministério Público Estadual, porém após a decisão judicial fatos novos ocorreram, ficando caracterizado o desrespeito à ordem judicial, por parte do autor, o qual fora visto na maternidade municipal junto com a vítima, bem como se encontra morando com a adolescente, conforme relatório de acompanhamento Psicossocial do CREAS de Ladário.
O Relatório conclui, com relação a adolescente que esta se relaciona desde seus 11 anos de idade com o Adilson (hoje com 32 anos). A família desde o início foi orientada e acompanhada, mas mesmo diante disso não houve qualquer alteração na realidade da menor, resultando no delito de estupro de vulnerável.
Após a prisão, o autor passou por exame de corpo de delito e se encontra a disposição da Justiça.
O Delegado Titular de Ladário, Dr. Rodrigo Blonkowski enfatizou “que casos como este infelizmente ocorrem com frequência na região. O Inquérito se encontra em fase de conclusão, podendo resultar inclusive na responsabilização dos pais da adolescente. A Polícia Civil, Conselho Tutelar e CREAS estão atentos e cada vez mais afinados buscando reprimir a exploração sexual de crianças e adolescentes”.