CAMPO GRANDE (MS): A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 4ª Delegacia de Polícia, esclareceu o homicídio doloso que vitimou a Daiane Teles Borrer (26), atingida com um tiro no olho direito no dia 05 de junho de 2016.
Entenda o caso:
No dia 09/06/2016, em torno de 14h, veio a óbito, na Santa Casa local, Daiane Teles Borrer (26), a qual dera entrada no hospital no dia 05/06/2016. As informações eram de por volta das 21h daquela data, Daiane foi atingida por disparo de arma de fogo no olho direito, e teria sido encontrada nas proximidades da BR 163, desacordada e socorrida por agentes do SAMU.
Na época, a mãe de Daiane fez o registro da ocorrência, informando que seu último contato com a filha teria sido no dia 4 de junho, e que depois disso não conseguiu mais contato. Posteriormente teria recebido a ligação de uma mulher desconhecida informando da internação da filha.
Diante das informações iniciais, os investigadores deram início às diligências, e identificaram que um homem, que se identificou como Sidnei de Souza, afirmou ter encontrada a vítima caída nas proximidades da BR 163, sem fornecer maiores detalhes.
No local, onde a vítima recebeu os primeiros atendimentos, dois guardas municipais teriam auxiliado no socorro de Daiane, e um deles afirmou que “Sidnei” teria o apelido de Meirim ou Mirim. No entanto, um dos atendentes do Samu teria sido alertado por um dos guardas, para não acionar a Polícia, pois Sidnei tinha problemas com a justiça.
Após ouvir várias pessoas no Distrito de Anhanduí, a Polícia identificou que Daiane residiu no local no ano de 2015, e teria se relacionado com Meirim. Descobriram ainda que na Rua dos Guimarães Rosa, teria um veículo com as características do que foi utilizado para deixar a vítima para atendimento médico, no dia do crime. A perícia encontrou vestígios de sangue no veículo apreendido.
No imóvel onde o imóvel foi encontrado, foi informado que Claudemir de Souza Barbosa, quando estando no distrito, sempre emprestava o veículo para transitar, mas na época não teria feito nenhum comentário quanto a ter socorrido alguém lesionado.
Junto à rede facebook, os policiais encontraram uma foto de Daiane, próxima ao veículo apreendido no distrito de Anhanduí, que teria sido tirada em uma fazenda onde morou com Claudemir no município de Nova Alvorada do Sul.
Diante das evidências, apesar da negativa de Claudemir, ele foi indiciado pela prática do crime previsto no artigo 121 do CPB- HOMICIDIO DOLOSO, em decorrência da existência de indícios suficientes de autoria.
A pena prevista para esse crime é de 6 a 20 anos de reclusão.