CAMPO GRANDE (MS): A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio (DEH), apresentou no último dia (31), em coletiva de imprensa, os resultados das investigações de uma ossada encontrada no dia 20 de julho desse ano. A ossada encontrada foi identificada como sendo de Mauro Eder Araújo Pereira (31), morto depois de ser julgado por um “Tribunal do crime” de uma facção criminosa, acusado de traição.
Entenda o caso:
A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio (DEH) investigava desaparecimento da vítima desde o dia 29 de maio, quando foi feito boletim de ocorrência de desaparecimento.
Uma ossada foi encontrada na estrada que dá acesso ao Balneário Atlântico no dia 20 de julho, e foi identificada com sendo de Mauro Eder Araújo Pereira (31).
Com o andamento das diligências, chegaram à Polícia, informações de que Mauro pertencia a uma facção criminosa, e estaria circulando em grupos de whatsapp, um vídeo de execução da vítima por disparo de arma de fogo.
Os suspeitos foram identificados, e três semanas depois 12 pessoas foram presas e 4 adolescentes foram apreendidos, e outros dois suspeitos estão foragidos.
Em depoimentos, os suspeitos alegaram que Mauro foi morto porque teria matado outras 2 pessoas sem autorização do grupo, além de ter repassado informações para uma facção rival.
Devido a suposta traição, Mauro foi sequestrada no Bairro Guanandi e durante 6 dias foi mantido em cativeiro em 5 imóveis diferentes, em Bairros diferentes, Caiobá, Mário Covas, Estrela D’Alva, Jd. Veraneio, Jardim Noroeste, e depois levado para o local onde foi executado, na região da estrada que dá acesso ao Balenário Atlântico.
No vários locais onde Mauro foi mantido em cativeiro, pessoas diferentes faziam a segurança do local, ameaçavam a vítima e faziam o interrogatório. O julgamento foi realizado por meio de videoconferência por meio de um “Tribunal do crime”.
- Local do 1º dia de cativeiro
- Local do 2º dia de cativeiro
- Local do 4º dia de cativeiro
- Local do 5º dia de cativeiro
- Local do 6º dia de cativeiro
- Local da execução e achado da ossada.
A arma utilizada no crime foi encontrada com um dos autores, e confessou ter feito o disparo que matou Mauro.
Todos os suspeitos foram indiciados por associação criminosa, sequestro, cárcere privado, corrupção de menores e homicídio doloso qualificado.





